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A Rússia liberou nesta terça-feira (08/09), o primeiro lote de vacina contra o novo coronavírus para circulação mesmo sem concluir todos os testes clínicos necessários para a aprovação de uma vacina. O anúncio foi feito pelo ministério da saúde russo, que afirmou que a proteção “passou nos testes laboratoriais de qualidade necessários”.
Na última semana foram divulgados os primeiros resultados preliminares da “Sputnik V”, que apontaram que a vacina foi capaz de induzir resposta imune nos voluntários e se mostrou segura nos testes de fase 1 e 2. Segundo o Instituto Gamaleya, que está produzindo a vacina, cerca de 80 milhões de doses precisariam ser produzidas para atingir a imunidade de rebanho.
O ministro da saúde da Rússia, Mikhail Murashko, afirmou nesta segunda-feira, 7, que as primeiras entregas da vacina serão “pequenas”. Anteriormente ele havia dito que a vacina seria dada primeiramente para profissionais da área da saúde e professores.
O instituto russo também disse que recrutou cerca de 25 mil voluntários dos 40 mil que farão parte da fase 3 (a última) de testes. As testagens serão feitas de forma duplo-cega, quando nem o paciente e nem os médicos sabem qual droga está sendo administrada.
A vacina russa é baseada no adenovírus humano fundido com a espícula de proteína em formato de coroa que dá nome ao coronavírus.
No mês passado a Rússia foi o primeiro país a registrar uma vacina contra o coronavírus no mundo, apesar da desconfiança global causada pela falta de estudos que comprovassem a eficácia da proteção. Também em agosto, o país informou que promoverá uma vacinação em massa já em outubro deste ano.
FONTE: EXAME