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A jornalista Leilane Neubarth, apresentadora da Globonews, foi hostilizada enquanto fazia compras em uma loja do Rio de Janeiro. A agressão verbal partiu de uma outra cliente, que estava decidida a atacar a rede Globo. “Falo, sim. Vocês, repórteres da Globo, são insuportáveis, fazem um jornalismo de lixo”.
“Eu posso dizer porque eu assistia a rede Globo”, continua a mulher. “Vai botar no jornal? Ai, eu tô com o cabelo bom hoje? Queria estar melhor. Eu tô vindo do hospital, e eu trabalho pra c…cete. Trabalho com gente pobre, muito pobre, que acredita nas bobagens que vocês falam. Jonalixo”.
Neubarth filmou a cena com a câmera do telefone celular. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ela contou ter ficado assustada com a agressividade da mulher, e que a única reação possível foi pegar o celular e começar a gravar. “Demorei alguns segundos para entender o que estava acontecendo. A única ‘arma’ que eu tinha era o meu celular”, explicou. “Ninguém precisa gostar de ninguém. Mas acredito realmente que ‘o respeito é a luz que ilumina a escuridão da intolerância’”, refletiu sobre o episódio.
Ataques a jornalistas da Globo infelizmente são comuns, sobretudo por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em 2023, aconteceu em Goiás. A repórter Rosane Mendes foi hostilizada momentos antes de entrar ao vivo no Jornal Anhanguera 1ª Edição.
“Hoje fui hostilizada enquanto trabalhava. Foi horrível! Senti medo, vergonha, pavor. O coração disparou enquanto ouvia cada palavra hostil! Já tinha visto acontecer com amigos, mas foi a primeira vez que fui vítima”, escreveu Rosane na época.
“Tinha tanto ódio, tanta agressividade. Eu não disse absolutamente nada! Baixei a cabeça enquanto ouvia cada palavra lançada como uma faca, na esperança de que minha atitude fosse suficiente para aquela pessoa sentir a realização do seu feito. Mas ao contrário do que imaginei, meu gesto foi combustível pra fogueira. As labaredas do ódio cresceram ainda mais. Até minhas filhas foram alvo da agressão verbal”, prosseguiu.
“Tinha tanto ódio, tanta agressividade. Eu não disse absolutamente nada! Baixei a cabeça enquanto ouvia cada palavra lançada como uma faca, na esperança de que minha atitude fosse suficiente para aquela pessoa sentir a realização do seu feito. Mas ao contrário do que imaginei, meu gesto foi combustível pra fogueira. As labaredas do ódio cresceram ainda mais. Até minhas filhas foram alvo da agressão verbal”, prosseguiu.
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