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Segundo dados da secretaria, já foram confirmados 2,9 mil casos de dengue neste ano. Além do óbito registrado, seis mortes estão sob investigação: quatro em Goiânia, uma em Mozarlândia e outra em São Simão.
Atualmente, 14 municípios goianos encontram-se em situação de emergência devido ao aumento expressivo de casos da doença. No ano anterior, Goiás enfrentou uma epidemia de dengue, com 321 mil casos confirmados e 429 mortes.
Depois de 17 anos, a dengue do tipo 3 foi registrada em três cidades goianas: Anápolis, Goiatuba e Rio Verde, segundo a Secretaria de Saúde de Goiás. O médico infectologista Marcelo Daher explicou os riscos da doença e o impacto dela no dia a dia dos goianos.
Para Marcelo Daher, o grande problema da circulação do vírus é que, como a maioria das pessoas nunca teve contato com o tipo 3 da doença, pois é um vírus que não circula há muito tempo no país, existe o risco de uma epidemia aumentar o número de casos.
O médico lembrou da epidemia de dengue tipo 2 ano passado que, segundo ele, foi a maior epidemia do mundo. Com um sorotipo diferente circulando (dengue 3), todas as pessoas que tiveram dengue 1 ou 2 podem adoecer com o novo sorotipo.
A Secretaria de Saúde informou que até o momento Goiás está com 1.905 casos confirmados e 6 óbitos em investigação.
Os sintomas da infecção provocada pelo sorotipo 3 são semelhantes aos dos outros tipos do vírus:
Febre alta, acima de 38,5°C;
Dor de cabeça, principalmente atrás dos olhos;
Dores musculares e nas articulações;
Manchas vermelhas na pele;
Náuseas e vômitos;
Mal-estar;
Falta de apetite;
O médico aponta ainda a importância da vacina, disponível tanto na rede pública, quanto na rede privada. O especialista lembra que a vacina da dengue protege dos 4 sorotipos da doença. Para ele, além de prevenir a doença limpando o quintal e ter cuidado no período de chuva, é importante que a população leve seus filhos para vacinarem.
Fonte: G1