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O Ministério da Gestão divulgou nesta segunda-feira (30) o edital da nova edição do Concurso Nacional Unificado (CNU 2025) — apelidado de Enem dos concursos. O documento reúne as principais informações sobre o certame e já pode ser consultado pelos interessados. As inscrições começam nesta quarta-feira (2), às 10h, e seguem até o dia 20 de julho. Para concorrer a uma das 3.652 vagas em disputa, o candidato deve se inscrever pela plataforma Gov.br.
O edital do CNU 2025 traz detalhes sobre o cronograma, critérios de seleção e mudanças importantes em relação à primeira edição, como o aumento da política de cotas e a criação de regras para garantir maior presença feminina na segunda fase. O concurso será organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e terá provas objetivas aplicadas no dia 5 de outubro em 228 municípios brasileiros.
O edital completo está disponível neste link.
O CNU 2025 oferece vagas de nível médio, técnico e superior em 36 órgãos públicos federais, com salários que podem chegar a R$ 16 mil. As oportunidades estão divididas em nove blocos temáticos, que agrupam carreiras de áreas semelhantes. Esse formato permite que o candidato concorra a diversos cargos dentro de um mesmo bloco, com apenas uma inscrição.
A taxa de inscrição será de R$ 70 — o mesmo valor tanto para cargos de nível superior quanto para nível médio. Estarão isentos do pagamento candidatos inscritos no CadÚnico e doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde. O prazo para solicitar a isenção da taxa vai de 2 a 8 de julho.
A prova objetiva para cargos de nível superior terá 90 questões, sendo 30 de conhecimentos gerais e 60 específicos. Já para os cargos de nível médio, serão 20 perguntas gerais e 48 específicas. Para os de nível superior, também serão cobradas duas questões discursivas, enquanto os de nível intermediário farão uma redação argumentativa. A prova discursiva será aplicada apenas para os aprovados na primeira fase, no dia 7 de dezembro.
O edital do CNU 2025 também detalha os procedimentos para inscrição, pagamento da taxa, critérios de heteroidentificação para cotistas e regras da política de cotas, que agora reserva 30% das vagas: 25% para pessoas negras, 3% para indígenas e 2% para quilombolas. Além disso, está garantido que mulheres ocuparão ao menos 50% das vagas na segunda etapa do concurso.
