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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta terça-feira (8/7), que o impasse envolvendo os Poderes Executivo e Legislativo no âmbito do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) “não interessa a ninguém”.
Em entrevista ao Metrópoles, o ministro comparou a situação ao clássico carioca entre Flamengo e Fluminense. “Esse Fla-Flu não interessa a ninguém. Eu não vejo as coisas assim, prefiro ver as coisas institucionalmente”, disse ele.
Veja a entrevista completa do ministro Fernando Haddad ao Metrópoles:
“Por dever de ofício, eu tenho que defender o ato do presidente da República, a constitucionalidade do ato do presidente da República. Eu te digo com todas as letras: não existe nenhum vício de constitucionalidade na decisão tomada pelo presidente da República, zero”, declarou o ministro, que apresentará ao Supremo Tribunal Federal motivos para manter o decreto do IOF.
Segundo Haddad, a extrema direita brasileira é “antinacional”, pois “não está colaborando com os interesses nacionais”. Ele ainda citou que as ações da oposição têm deixado as Forças Armadas “sem recursos”.
Haddad negou qualquer atrito com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e indicou que o Ministério da Fazenda não sairá das mesas de negociações.
Ele acredita que a agenda econômica deve avançar no Congresso Nacional a partir do segundo semestre, além disso espera que o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil seja aprovado nas Casas.
“Essa turma do andar da cobertura não está contribuindo com o ajuste fiscal. Eles querem o contrário. Eles querem que a base da pirâmide faça o ajuste fiscal, mas eles, que estão na cobertura, não aceitam contribuir para o ajuste das contas públicas.”
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender os decretos do Executivo que aumentaram as alíquotas do IOF e o projeto de decreto legislativo (PDL) do Congresso Nacional, que sustou os efeitos do reajuste do imposto.
FONTE – Metrópoles