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Em coletiva de imprensa na noite desta segunda-feira (19), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, atualizou informações os casos suspeitos de gripe aviária. O que possível foco que havia sido detectado no município de Nova Brasilândia (Mato Grosso do Sul), a pouco mais de 420 km de Goiás, foi descartado.
“Recebemos o resultado no qual estava sob investigação laboratorial uma amostra de ave que apresentava sintomas suspeito de gripe aviária, no município de Nova Brasilândia. O resultado deu negativo, e portanto, foi descartado, nesse caso, a presença da doença viral em aves em Mato Grosso”, informou o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea).
Também foram descartados os casos suspeitos registrados nos municípios de Triunfo (Rio Grande do Sul) e Gracho Cardoso (Sergipe). Restam sob investigação os casos de Salitre (Ceará), Ipumirim (Santa Catarina) e Aguiarnópolis (Tocantins). Os focos de SC e TO são em granjas comerciais.
A contaminação da gripe aviária em humanos é restrita a pessoas que têm contato com aves infectadas, vivas ou mortas, como tratadores ou profissionais do setor.
Após o ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmar a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), a gripe aviária, em matrizeiro de aves comerciais em Montenegro (RS), o governo de Goiás emitiu posição para reforçar o status livre da doença e ações de prevenções.
Segundo o Estado, apesar de não ter “nenhum caso de gripe aviária em seu território, seja em granjas comerciais ou criações de subsistência, (…) tem atuado de forma estratégica e preventiva para manter o Estado livre da Influenza Aviária”, além de preparar um decreto de emergência.
O governo estadual destaca ações de vigilância ativa, monitoramento de aves silvestres e domésticas, orientação a produtores e fortalecimento das medidas de biosseguridade. Além disso, prepara um novo decreto de emergência zoossanitária, alinhado à decisão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que prorrogou por 180 dias a vigência da emergência nacional.
O intuito do texto é fomentar a participação integrada do setor público e privado para reforçar medidas de prevenção e, se necessário, de reação. “A decisão de reeditar o decreto estadual, que já esteve em vigor até janeiro de 2024, reforça o compromisso de Goiás com a proteção da saúde animal, humana e com a estabilidade econômica do setor avícola. Mesmo fora da vigência do decreto anterior, o Estado manteve ações contínuas de vigilância e prevenção, que agora serão intensificadas com a formalização do novo ato normativo”, afirma o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
FONTE: MAIS GOIÁS